Soluções em código de barras. Era essa a novidade em 1984.
Com a necessidade de eliminar erros em digitação de dados numéricos em produtos e operações, surgiu, no Brasil, a real aplicação do código de barras.
Na época, o ganho foi significativo. Milhares e milhares de dados digitados em controles de entrada e saída de estoque, controle de produção, recebimento automático de mercadorias, controle patrimonial etc, simplesmente passaram a ser coletados por equipamentos específicos para leitura de decodificação de código de barras, reduzindo sensivelmente os erros de interpretação e digitação. A margem de erro nas digitações era em torno de um em 300, com o código de barras, essa margem passou para 1 em 3 milhões de caracteres coletados.
Nasce então a Planner. Especializada em desenvolvimento de sistemas, seu primeiro produto, devido à necessidade emergente, foi um software para impressão de código de barras, permitindo que as empresas produzissem, "in-house", suas próprias etiquetas e documentos com código de barras.
O salto nas aplicações com código de barras foi enorme, assim como o rápido crescimento da Planner. Sem perder o foco nas oportunidades que surgiam, logo veio o lançamento de novos serviços prestados, investimentos em equipamentos importados de última geração, birô de impressão de etiqueta, parceria com empresas internacionais para distribuição exclusiva no Brasil de produtos para coleta, leitura e decodificação de código de barras.
Em 1992, a Planner direcionou seu foco para a comercialização de etiquetas metálicas em alumínio anodizado, com impressão por micropartículas de prata, ou seja, fotoanodização(*), importando-as diretamente dos Estados Unidos. Em 1997, instalou fábrica própria para a produção das etiquetas com a mesma tecnologia, passando a importar apenas a matéria prima. Com o passar dos anos novos investimentos foram feitos e hoje produz também etiquetas em alumínio nacional (alu-plate) e em aço inox (steel-plate).
Na área de identificação patrimonial, a Planner desenvolveu, ao longo do tempo, parcerias com as mais destacadas empresas do ramo de identificação e avaliação patrimonial e hoje atua em conjunto com elas em cada um de seus projetos, de forma sincronizada, evitando que os profissionais de tombamento fiquem em campo sem etiquetas.
(*) Fotoanodização: processo que emprega o uso de anodização comum combinada com partículas de prata para gravação de imagem em alumino permitindo qualidade fotográfica e alta durabilidade da informação que fica interna e protegida por uma camada transparente do próprio alumínio.
